Um levantar voo que não assusta

Sabem qual uma das maneiras mais económica de viajar? Ler. Sim, eu sei que foi cliché. 
Mas a verdade é que quando lemos, podemos viajar no espaço e no tempo, e pode enriquecer a nossa vida, tanto ou mais que uma viagem.

Desde pequena que me lembro de gostar de ler, principalmente banda desenhada: Pato Donald, Tio Patinhas, Mickey, A Turma da Mônica… Entretanto, na escola, temos algumas leituras obrigatórias, não posso dizer que não gostei, de todo. Mas aquele entusiasmo que eu sentia pela leitura acabou por diminuir. No secundário melhorou, mas pouco. Acabei por deixar a leitura um pouco de lado, lia uns romances de vez em quando, mas não posso dizer que era algo obrigatório na minha vida.
Retomei a minha leitura anos mais tarde, com um livro que me chamou a atenção: “A Fórmula de Deus” de José Rodrigues dos Santos. O autor propunha-se a provar cientificamente a existência de Deus. Sendo eu crente em Deus, soube logo que o tinha de ler. Descobri aí o meu estilo de livros: histórias de ação/ suspense, mas com aprendizagem. Isto é, tenho de estar entusiasmada com a história do personagem principal, mas tenho de estar a aprender alguma coisa, seja ciências, história, política ou física.
Desde esse livro, que o meu gosto pela leitura se reacendeu. E já consigo encher uma estante de livros 😄

Um dos dois sítios preferidos da casa (o outro é a estante dos jogos de tabuleiro)

 Acho que o problema de muitas pessoas dizerem, que não gostam de ler, é o facto de não terem descoberto os livros certos. Na escola, com os livros que nos dão para ler, somos induzidos a achar que ler é uma “seca”, e dificilmente damos uma nova oportunidade a um livro, a menos que tenhamos alguém que nos aconselhe bons livros ou gostemos mesmo muito de ler, principalmente se não seguimos a faculdade.
Tenho os meus livros preferidos: Anjos e Demónios de Dan Brown, Fúria Divina de José Rodrigues dos Santos e o Sangue dos Inocentes de Julia Navarro, gostava de escrever sobre eles, mas já não me lembro o suficiente para escrever um artigo😃. Mas sei que os amei ler.

Acabei agora de ler a Trilogia Flor de Lótus de José Rodrigues dos Santos. E tenho uma enorme vontade de falar sobre o livro. Estão a ver quando veem um filme muito bom e têm de compartilhar com alguém sobre o quão bom foi o filme? Quando um livro é bom, acontece o mesmo, o problema é que há mais pessoas a ver filmes do que ler livros. Então é um bocado frustrante não poder falar com ninguém sobre o livro, e quando finalmente convenço alguém a ler o livro já passou tanto tempo que a êxtase em relação ao livro já passou, e metade da história já me esqueci 😕 (tenho problemas de memória, e isto é a sério).

Portanto, vou escrever, e desta maneira espero:
1º com a ajuda do blog encontrar um leitor do mesmo livro e ter a oportunidade de debater sobre o mesmo;
2º não me esquecer das histórias;
 3º pode ser que convença alguém a ler o livro.

Bem, o objetivo inicial deste artigo era falar sobre a trilogia Flor de Lótus, mas olhando para o tamanho do texto, já esgotei o numero de palavras que podia usar na composição. E a partir de agora a professora vai começar a descontar pontos, portanto leiam no próximo artigo o que podem encontrar na Flor de Lótus, vão gostar.

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