Abri os olhos. Hoje o dia estava cinzento. Coincidência ou não, não me sentia muito bem. Talvez as duas semanas de quarentena comecem a finalmente fazer efeito. Abri o Facebook. Vi o vídeo do Sr. Alberto Carvalho do jornal da TVI. Pensei que não me tivesse afetado, mas afetou. Não consegui fazer exercícios hoje. Tinha o almoço para fazer para o Samuel, mas as ideias para o almoço esgotaram. Comecei a pensar nos meus. Eu tenho uma esperança, uma esperança maravilhosa da parte de Deus na qual acredito muito. Mas o “hoje” é que está aqui, e o "hoje" pesa, o “hoje” preocupa, o “hoje” causa ansiedade. Chorei. Tenho medo. Ao mesmo tempo que não concebo na minha mente que possa acontecer algo mau a algum dos meus, o dia de hoje trouxe-me saudade e trouxe-me medo de os perder. Agora vejo, devia ter abraçado mais, devia ter visitado mais vezes os meus avós, devia ter dito mais vezes: “eu gosto de ti”, devia ter conversado mais, devia ter feito mais perguntas, tirar mai
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